segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pecado - 5/6 ( Em 02/01/2009 )

A palavra pecado, sem grandes incursões à etimologia, é particípio de pecar; pecar relacionada com a semente, o fruto, significa ficar peco, que não se desenvolveu, não amadureceu, enrijeceu.
Aplicada ao ser humano, a palavra pecado significa que em virtude de algo que eu fiz errado, de má fé, pela violência, a energia de minha intenção voltou e atrofiou alguma parte de meu corpo.
É um débito de mim para mim mesmo; nenhuma divindade está envolvida com meu "pecado".
Já afirmei que toda ação nossa é feita por emissão de energia; essa energia vai e volta com a mesma intensidade da emissão; se a intenção foi boa, volta boa: eu fico alegre, feliz sem saber porquê; se foi ruim, volta ruim e causa lesões das mais variadas espécies e na intensidade da energia que eu emiti, quando quis fazer o mal. 
Lembra que Cristo perdoava os pecados? Ele neutralizava a energia de retorno que estava atuando sobre o suplicante. Quando a coisa era muito feia, ele perguntava:
- O que tu queres que eu faça?
- Senhor, que eu veja,
- Então vê, segundo a tua fé; vai; teus pecados te são perdoados.
            A vontade do atual paciente tinha de se redimir do arremesso que fez contra alguém, em algum passado. 
            Toda intenção ruim que eu tenho contra alguém é pecado porque eu estou emitindo energia que voltará para mim mesmo e tornará peca alguma parte de mim.
            Quando ela volta, não volta vinculada à mesma intenção com que foi emitida; ela volta como rolo compressor e se esbate contra qualquer órgão de meu corpo.

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