segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dedicação – 4/6 ( Em 02/08/2008 )

            Entregar-se a uma causa; entregar-se a uma causa pela vigilância e atuação constantes; a vigilância constante faz-nos esquecer de nós mesmos; o esquecer de nós mesmos é o fundamento para a dedicação à causa a que nos propusemos vigiar.
A mãe tem como causa orientar o filho; quanto mais ele a preocupa, mais ela se esquece de si mesma, em função dele, sem se deter ante os sacrifícios.
Quando Cristo diz: pedi e recebereis; esse pedir não é com a boca; é com a dedicação, o esforço, com a determinação, assim se pede.
Também à dedicação se aplica a lei de causa e efeito: recebemos as energias despendidas na intensidade da dedicação e nos tornamos sempre mais dedicados; receberemos as energias despendidas na intensidade da negligência e nos tornaremos sempre mais negligentes, nutridos pelo que nos omitimos.
É de fato uma enorme teia em que podemos nos envolver, se nossa dedicação for de fachada; não haverá como prevenir as conseqüências.
A dedicação é também uma prova de resistência mesmo quando as coisas são de somenos importância, não podemos afrouxar a rédea; a dedicação precisa prevalecer.
Os entraves pequenos não raro, visam a testar nossa dedicação. È hora de estarmos vigilantes.

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