segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Paciência – 6/6 ( Em 09/09/2008 )

            A paciência é forte e força as resistências. Sabemos como as resistências bloqueiam a mente a qualquer tentativa de passagem; paciência parece inchar dentro de nós, obrigando as resistências a recuarem.
Ante o provocador, centramos em nós mesmos e tanta é a força da paciência que as resistências baixam guarda.
Dizem que os filhos educam os pais; eis aí os pais munindo-se de toda paciência para se adaptarem aquela mente irrequieta.
Sob o aspecto da energia, a paciência só traz vantagens para o paciente: ele não se envolve com as provocações; consequentemente não assimila a energia da provocação; essa retorna ao provocador.
É a melhor das reações; nisso a paciência é mais forte do que o perdão; no perdão, não é possível medir o grau da intenção no ato de perdoar; já com a paciência, é possível medi-la no ato pela intensidade da provocação e pela intensidade da contenção; a paciência é imediata; é a ação pela não reação.
Apesar de surgir em momento de tensão, a paciência é uma forma de embelezarmos nosso interior, porque quebra as resistências dentro de nós e cria condições de enxergarmos mais longe pelas possibilidades que propicia de nos relacionarmos com a alma.

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