quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O mundo contemporâneo - 2/6 ( Em 12/08/2008 )

Muitos são os que querem entender o mundo contemporâneo. Vão buscar pensamentos em correntes mortas; ressuscitar algum fragmento que leve a entender o atual pelo que passou.
Nisso se esforçam pra valer estabelecendo comparações extraindo ilações com esta ou aquela escola daqui e de lá. Tudo muito bem elaborado de arrancar aplausos de banca examinadora. Chegam à conclusão de que o futuro será melhor se.
A idéia de querer entender o mundo termina num processo profético: se.
Isso acontece porque sendo o estudo de conhecer o mundo, não se abre espaço para o conhecimento do homem, embora o homem seja o centro do mundo; se o universo é macro, o homem é micro; no micro está o eixo.
Sem entender o homem, como se pode entender o que está fora do homem, alterado pelo homem?
 A todo instante o homem está modificando o mundo; então não é o mundo que precisamos entender senão o ser humano.
Mesmo no homem há uma parte fixa e outra que se move; se uma se move, por que não começar pela parte fixa? Já nos dispusemos a pensar que o mundo é uma extensão do homem?
Todos querem entender o olho do furacão porque ali é o ponto fixo, mas do homem que é o furacão universal, não se movem os estudos na direção de seu ponto fixo e se  contenta com andar pelas periferias, sem noção do que se passa no centro da cidade.
O homem é por natureza, a cidade de Deus; estudam-se os bairros e se ignora o centro de onde a vitalidade se irradia. 

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