O ato de ajudar é reflexivo; ajudar os outros é ajudar-se; quanto mais eu ajudo o outro, mais eu me ajudo.
O fundamento é ima lei de energia estudada pela Física: “a cada ação corresponde uma reação da mesma natureza e em sentido contrário e na mesma intensidade”.
Todo gesto de bondade que se pratica, na direção de alguém causará uma reação em sentido contrário, isto é, na direção de quem agiu bondosamente.
Eu como fonte de um ato de ajuda, emito uma energia para ajudar; essa energia retorna a mim com a mesma intensidade da dedicação que emiti por ajudar. Como foi uma intenção de ser bom, dedicado, aquela energia vai se acumulando em torno de mim, e formando uma aura de proteção; todo ato bom que eu pratico fora de mim volta como enriquecimento de minha aura.
Se ajudamos por interesse, a energia retorna e alimenta nosso interesse e nos tornamos mais interesseiros.
Quantas instituições destinadas ajudar, subvencionadas pelo governo, estão sob sindicância? O fim a que visavam foi desvirtuado e a energia de retorno que deveria nutrir as ações de filantropia incharam os interesses a ponto de se fazerem intumescidas.
O resultado seria a cadeia, mas a cadeia, nesses casos, funciona como spa: os infratores ricos vão ali mudar o regime alimentar, descansar um pouco de seus afazeres e ganhar notoriedade; saem de lá sob holofotes.
Desviei o assunto não é? Agora você me ajude a retornar ao que vinha dizendo sobre o ato de ajudar os outros.
Você percebeu que o ato de ajudar verifica-se de maneira reflexiva: você ajuda o outro na dificuldade e sua energia de ajuda retorna como aura. Essa aura pode ser positiva ou negativa, conforme sua intenção no ato de ajudar.
Se o ato de ajudar se verifica por uma intenção boa, a energia que retorna pertence ao nível do repouso; quando mais densa, mais neutraliza as energias que vêm de fora. Ela vai servir de enxoval; envolver o espírito ainda aqui neste plano.
Como fundamento de nossa vida, ajudar os outros é a preservação do espírito, ajudar os outros é ajudar o próprio espírito.
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