Eu perco o respeito a mim mesmo quando deixo de cumprir a minha verdade. Sabemos que a verdade é individual, antes de ser coletiva; a verdade é individual porque é um atributo da alma e a alma é da cada um.
Eu deixo de cumprir minha verdade quando negligencio meus compromissos, por menores que sejam. De maneira que a falta de respeito próprio começa pelo fato de eu negligenciar a verdade em mim.
Se estabeleço comigo de arrumar a cama e, por negligência, não o faço, aqui começa a quebra, a falta de respeito com algo que eu interiorizei por um compromisso.
A falta de respeito começa pela negligência e termina pela indolência; eu deixo de reconhecer, perdi a noção de meus limites.
Se no centro de minha vida não existe respeito, como posso irradiar respeito aos outros? Ninguém pode dar o que não tem.
Nós condicionamos a falta de respeito pessoal a certos aspectos morais, sociais e não percebemos que toda falta de respeito pessoal é uma quebra de norma; é algo que repercute na própria interioridade.
Adiar um compromisso por negligência é falta de respeito consigo mesmo; dar mal a aula, deixar de cumprir os deveres escolares e tantos outros tudo é falta de respeito de si para consigo.
Nós ouvimos o Cristo dizer: “faze depressa o que tens de fazer”! e pensamos que ele está falando com Judas. Ele está nos orientando a que não adiemos nossos compromissos, para não cometermos negligência que mina nosso respeito a nós mesmos.
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