quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ciência e Ficção - 3/5 ( Em 23/04/2008 )

Não! Não se preocupe que eu não vou tratar da ciência que não entendo, nem da ficção que é própria de mentes criativas. Não é por aí que me proponho andar.
Refiro-me a uma demanda que aparece aí na sua tela: de um lado, a ciência apresentando dados racionais, concretos, irrefutáveis; escrupulosamente bem minuciados; do outro a ficção indo buscar em algum país de Alice os meios de nos envolver com uma história eivada de emoções, distanciada da dimensão lógica que a demanda requer.
Por que não! O povo é emotivo; eles querem fazê-lo esquecer o foco da demanda e se ater aos efeitos morais e éticos que eles avocam a si mesmos; mas o povo tem um certo senso, uma ciência infundida de que “elogio em boca própria é vitupério”.
Estranha maneira de convencer...
Há um fato de comoção geral; a ciência rastreou esse fato com radares, binóculos e microscópios; como não podem contrariar as evidências, eles buscam comover a opinião pública e se expõem na mídia como verdadeiros arautos da verdade.
Pastores de uma religião falida.
É curioso de ver como capricham nas aparências, assumindo uma postura altiva, na defesa do inexistente, mas que eles buscam incutir em nós como verdade inconteste. O rei Midas transformava em ouro o que tocava; eles querem repetir os feitos; se não têm ouro, distribuem flores que lhes vêm caídas das mãos de algum daqueles sofistas que condenaram Sócrates ao sacrifício. Qualquer semelhança é mera coincidência...
O bispo dessa gente é o dinheiro.
            Pelo dinheiro se diz que Judas vendeu Cristo.

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