O espírito é formado por emanação da mente de cada um; conserva a soma das ações e pensamentos de cada pessoa.
O espírito reproduz nossa silhueta desenhada com a energia de que nos utilizamos em vida; quanto mais essa silhueta for tendente para o branco, representa, mais intensamente, a conciliação da mente com a alma; se for áurea, ígnea, será apenas a energia da mente, energia de um só pólo, resultante de apego; o caminho será o das pedras.
O espírito não faz julgamento, apenas recolhe a energia de que nos utilizamos e, com ela há de se haver em outro plano.
Se nosso espírito não tem experiência de ligação com a alma, é porque nossa vontade foi negligenciada no sentido de encaminhá-lo a pelo menos penetrar em alguma área do silêncio interior; negamos a ele o esforço de experimentar aproximação com a alma.
Os filmes românticos teciam enredos em que o herói passava por muitas provas para libertar a amada; aquilo se aplica à representação do itinerário e das peripécias que o espírito tem de desenvolver na direção da alma.
Estamos em meio ao barulho; à confusão de ver, ouvir, atuar; nosso espírito precisa ter experiência na direção do silêncio; do contrário, sai deste plano e terá de voltar até aprender que, sem o silêncio, a alma não lhe cria possibilidades para o vôo; faltam-lhe asas.
O que acontece com um pássaro sem asas?
Neste plano, há espíritos perversos que submetem os espíritos menos perversos; não podemos ignorar isso.
Se alguém acha que isso é chantagem, alarmismo ou coisa assim, dê uma passada num centro espírita e veja cada figura que vem àquele espaço.
Sou espírita? Não. Apenas busco expandir a mente. Um dos fatores que mais têm trazido de volta os espíritos é a sonegação do saber; aquele saber que poderia contribuir para que o nosso espírito ou o de outra pessoa pudesse desenvolver no sentido de seu destino.
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