quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Concurso dos sapos - 3/5 ( Em 16/04/2008 )

Você sabe, não é? Não! Não sabe! Como não sabe! Aqueles sapos disputando um concurso. Eles teriam de andar certo trecho o mais rápido, subir num pau de sebo.
Dada a largada, o povo se agitava, uns incentivavam outros gritavam que sapo não sobe em pau de sebo. Disso resultou que muitos desistissem.
- isso é impossível quero ver, quem já viu sapo subir!
De entre todos, um alcançou o topo do lenho.  
            Então vieram os holofotes, os microfones, os celulares. Na entrevista coletiva, percebeu-se que o ganhador era surdo. 
Bela história não é? Você não achou!
A fábula consiste em se dizer o que não existe para que você identifique a intenção; temos de ler por trás do que é; esta fábula nos orienta a não ouvirmos os pessimistas que, naquelas vozes, são a marca do desestímulo. O sapo ganhou porque não ouviu aqueles que têm prazer na derrota alheia.
A palavra “surdo” não se refere apenas ao ouvir as vozes de fora, mas e sobretudo não dar trela às vozes de dentro; essas sim, são nossos inimigos que buscam sempre nos mostrar o lado negativo de tudo.
Com relação à fábula, podemos adotar três tipos de postura.

a - entender o texto literalmente - ao pé da letra.
b - buscar entender o conteúdo interno do texto – fazer a interpretação.
c - aplicar o assunto à própria vida.
           
Fazer da surdez um escudo de vida contra os derrotistas; dar adeus aos acomodados. Esses nunca entram na mensagem; ficam do lado de fora e só ouvem o barulhão de dentro; têm os ouvidos voltados para a cachoeira interna em que as águas arrastam tudo para o esgoto do pessimismo. Sob esse aspecto, ser surdo é a grande vantagem do homem empreendedor.

Nenhum comentário: