Deus não é o centro de nossa vida. Se aceitarmos Deus como centro de nossa vida, entregaremos tudo a ele e nos poremos a dormir; ele que providencia as coisas para nós. O fato de entregarmos a ele já é uma decisão nossa; é uma decisão de quem tem o poder de delegar; quem tem poder de delegar somos nós.
Ninguém dá o que não tem; se eu não tenho fé em mim mesmo, como posso acreditar em Deus? Como posso acreditar nos outros?
O avião voava em estranha instabilidade, os passageiros apavorados, gritos, as aeromoças no corre-corre; uma senhora desesperada e, a seu lado, um menininho lia calmamente a revista; a senhora perguntou a ele:
- você não tem medo dessa situação!
O menino respondeu:
- meu pai é o piloto.
Acreditar em si mesmo é isso: esse poder de separar minha realidade da de meu Pai;
ter consciência de que eu não corro perigo quando nosso Pai assume o controle da situação;
Aqui cabe a expressão dos discípulos de Cristo: “se Deus é por nós, quem pode ser contra nós”? A expressão afirma que Deus é por nós; Deus é alguém que está nos ajudando;
Deus não é nós.
Por onde começar a construção de nós mesmos?
Em artigo anterior já indiquei uma colinha que podemos recitar toda noite e manhã. Era sobre a coragem; a crença em mim mesmo virá com a coragem; pela coragem eu tomo iniciativas; tomar iniciativa é um ato de fé em mim mesmo.
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