segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Maria Madalena - 3/4 ( Em 14/02/2008 )

Se não entramos no episódio de Maria Madalena, ficamos com uma visão exterior, distorcida: Maria Madalena é fútil, superficial, prostituta.
Mas será!
Acomodamo-nos com isso e a história se encerra!
Na época, a religião era monoteísta, um único Deus; Maria Madalena era culta; conhecia a mitologia grega; era politeísta, adorava muitos deuses; por isso foi tachada de adúltera. 
O apóstolo Lucas em 8,2, afirma que, de Maria Madalena fora expulsos sete demônios.
Significa que, antes dessa expulsão, Maria Madalena tinha seus sete chacras “entupidos”; não desenvolvidos.  
Cristo os desentupiu. Desentupidos os chacras, Maria Madalena passou do plano das trevas para os planos da Luz. Maria Madalena se tornou iluminada. Na condição de iluminada, ela passou a acompanhar o Cristo.       
Um outro aspecto é que todo místico passa por vazios deploráveis, a ponto de questionar sobre Deus, a fé; ele precisa de uma mulher que o oriente, (nada de sexo!) a mulher é intuitiva.
Vezes já em que a mulher nem se aproxima dele; mas ele sente sua intuição e guia por ela a descobrir os próprios caminhos.
Cristo nada entendia da miséria humana; não teve convício com a baixeza dos homens.
Era preciso alguém que tivesse experiência no plano da luz e no plano das trevas e mais ainda, uma intuição aguda.
Maria Madalena freqüentara o mundo das trevas e agora estava no mundo da luz. Pôde intuir sobre os obstáculos que se interporiam, na trajetória do Cristo.
Maria Madalena era iluminada, a ponto de orientar o Cristo em seu trânsito e o desviar dos silogismos, dos anátemas, das afirmações bem urdidas, que os homens lhe preparavam.
Foi a primeira a ver o Cristo ressuscitado; tinha afinidades nos planos da luz; foi avisar aos discípulos, medianeira entre Cristo e os homens.
Quando se vai pensar, com seriedade, sobre essas coisas?

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