Já viu o farol de piscar? Aquele do avião pisca intermitente e pode ser visto a longa distância? É isso. Assim faz a alma. A alma pisca na direção de nossos pontos de luz, conhecidos pelo nome de chacras. Esse piscar da alma para o chacra é regular, para a manutenção da vida para que não sejamos levados de roldão pelo impulso constante do movimento.
A função da alma é a de manter a vida em equilíbrio; mas a alma pode fazer muito mais e aí já depende de nossa vontade.
A concentração é o veículo de nossa vontade. Concentrar-se é dar passagem à energia que vem da alma.
Por que precisamos fazer concentração? Porque por dentro de nós passam vendavais e destroem nossas fibras. Isso é real: doenças são causadas por excesso de movimento dentro do corpo. Acontece que nossos órgãos internos foram feitos para o repouso; se são bombardeados por excesso de movimento, o movimento os destrói; vêm as doenças.
A concentração corrige essas devastações. Quando nos concentramos, se a concentração é silenciosa, estamos permitindo que a alma emita energia do repouso sobre nossos pontos carentes, doentes; assim, ela neutraliza a energia do movimento, causadora da doença. Essas coisas nada têm a ver com religião. Se as religiões as adotam é porque sabem que o efeito é precioso.
Existem interesses velados de se dizer que isso é auto-ajuda e que a auto-ajuda não merece fé. Esse tipo de colocação é de interesse dos laboratórios, das editoras. Já pensou se todos os clientes passassem a praticar auto-ajuda, de que iria viver essa gente?
Não importa o nome que se dê; o que importa é que precisamos fazer concentração, esforçando-se por fazer calarem essas vozes de dentro de nós. Isso permite à alma piscar mais intensamente sobre nossos pontos de luz e equilibrá-los, tão forte é sua energia.
É só experimentar com persistência e o resultado virá. É orientação de Cristo: “Batei e abrir-se-vos-á”. Batei é isso: praticar, insistir.
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