O Gênesis fala sobre a vinda primeiro do homem, depois da mulher.
Vimos que Deus e o homem formam um par de opostos; entre ambos; a mulher foi posta no meio; entre a Mente e a Consciência; se está no meio, participa das duas.
Deus fez o homem apenas com a Mente; se tivesse feito a mulher apenas com a Mente, a mulher seria igual ao homem; feitos com os mesmos atributos; o que torna a mulher diferente do homem é a Consciência que Deus foi buscar dentro de si mesmo.
Por estar no meio, a mulher tem experiência com a Mente e com a Consciência; no meio, a mulher está no lugar de conciliação; não tem opostos; não tendo opostos, já é conciliada; a mulher não se ilumina, ilumina; a mulher é ponto de conciliação dos opostos; mulher é luz.
A mulher tem experiência com a Consciência; o homem está distanciado da Consciência porque foi feito apenas com Razão e Inteligência.
Por isso é dificílimo a um homem alcançar a iluminação sem o apoio de uma mulher. Essa mulher não precisa ser esposa; pode ser a mãe, a professora ou outra que tenha edificado a vida daquele homem.
Entendemos aqui aquela lenda inglesa segundo a qual, quando os náufragos vão descendo para o fundo do mar, vão ouvindo as canções que suas mães lhes cantavam na infância.
Desde a infância aquele menininho foi preparado para aquele momento.
Um fenômeno interessante é que, quando um homem se ilumina, dele se aproxima uma mulher (nada de sexo, nada de qualquer outro interesse!).
Como sabermos um homem iluminado é um homem atormentado; ele precisa do apoio de quem disponha da intuição para fortalecê-lo na jornada. Um homem dentro de si percorre campos que desconhece; a mulher intui sobre essas regiões.
Assim foi com Maria Madalena.
Dela falarei ali adiante.
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