Esse negócio de estarem usando meninas para a prática de violência não é prenúncio de algo macabro; uma tessitura diabólica que desconhecemos.
São Paulo diz que “satanás se transfigura em anjo de luz” para nos confundir. Aqui entre nós, satanás se veste de carne para ultrajar a inocência;
Não vejo uma menina de 12 anos torturada, acorrentada, sufocada; parece que uma urdidura maior se desenvolve para medir forças com algum sinal por vir.
Pensemos nisso: a coisa parece mais grave: satanás quer mostrar-nos o quanto tem de adeptos e nos intimidar.
Não podemos peitar contra esse inimigo do escuro; devemos sim: refugiarmos em nós mesmos e preservar nossa individualidade; cada um a sua; nada de pensar nos outros, sem se preparar primeiro; o professor não pode dar aulas, se não tem preparo; ninguém pode dar o que não tem; a salvação é individual assim como a perseguição está sendo individual.
E não se pense que isso é egoísmo; o egoísmo pede; o egoísmo quer dos outros; nós nada queremos senão contar com nossos valores.
É a única forma de defendermos nossa mente, já que o corpo está sujeito aos temporais; se a mente estiver quieta, essas forças não são afins com ela; não se aderem a ela; passam ao largo.
Neste último achaque, uma mulher que freqüentou universidade, manteve em cárcere acorrentada, uma menina de doze anos. O que dizer sobre isso! Eu que tanto tenho escrito sobre a mulher? Mas eu disse também: existem aquelas que abdicam de seus atributos para assumirem os atributos do homem; essas se deixam conduzir pelo movimento e chegam a esse estado de indigência mental. Meu Deus, como é difícil lidar com a mente humana!
A providência a tomar é fazer de si mesmo o refúgio; procurar dentro de si mesmo, as luzes que essas meninas estão acendendo para nos apontar o caminho.
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